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Dissidentes cubanos afirmam que 36 ativistas foram soltos

9 de janeiro de 2015

Grupo Unpacu diz que governo ameaçou com novas prisões caso os ativistas libertados exerçam atividades de oposição. Libertação faz parte de acordo diplomático com os EUA.

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Foto: picture alliance/Robert Harding World Imagery

Um dos principais grupos dissidentes cubanos afirmou nesta sexta-feira (09/01) que 36 ativistas de oposição foram libertados nos últimos dois dias. A libertação é parte de um acordo de revitalização das relações diplomáticas entre Havana e Washington, anunciado em 17 de dezembro.

O grupo União Patriótica de Cuba (Unpacu) disse em comunicado que 29 de seus membros estavam entre os 36 libertados, e que a maioria foi avisada pelo governo cubano de que seria enviada de volta à prisão caso continuasse suas atividades de oposição. Além disso, quase todos os liberados foram soltos sob a condição de se reportarem regularmente às autoridades, segundo o Unpacu.

"Nossos prisioneiros libertados estão empenhados em continuar a lutar por uma Cuba democrática", disse o líder do Unpacu, José Daniel Ferrer, em comunicado. "Os ativistas do Unpacu deixaram a prisão com mais energia, força e motivação do que quando foram encarcerados."

Ambos os governos, porém, negaram divulgar quem será libertado. Em comunicado, a Casa Branca elogiou as solturas: "Os Estados Unidos saúdam as libertações substancias e em andamento de prisioneiros em Cuba", escreveu o funcionário da Casa Branca, Bem Rhodes, em seu Twitter.

O compromisso de Cuba libertar 53 presos políticos era parte fundamental do histórico acordo anunciado em 17 de dezembro, onde Cuba e Estados Unidos concordaram em negociar a renovação das relações diplomáticas depois de mais de 50 anos de hostilidades.

PV/rtr/afp