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Com apoio da Grécia, UE estende sanções à Rússia

30 de janeiro de 2015

Ministros do Exterior concordam em manter restrições atuais até setembro, na esperança de pressionar Moscou diante do conflito no leste da Ucrânia. Ao contrário do que se temia, representante grego apoia medida.

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Ministros do exterior da Grécia, Nikos Kotzia (esq.), e da Alemanha, Frank-walter SteinmeierFoto: Reuters

Os ministros do Exterior da União Europeia (UE) estenderam as atuais sanções contra a Rússia nesta quinta-feira (29/01), com o apoio do novo governo da Grécia, que havia sugerido que poderia se opor à proposta.

Os ministros concordaram em ampliar até setembro as proibições de viagens e congelamentos de ativos impostas no ano passado e que estavam prestes a expirar, mas não foram definidas novas sanções econômicas contra a Rússia.

Os diplomatas decidiram incluir mais nomes na lista de pessoas que estarão sujeitas a sanções quando se reunirem novamente, no próximo 9 de fevereiro. A chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, disse que o bloco elaborará a lista com os novos nomes dentro de uma semana.

"Esperamos que isso ajude a exercer pressão sobre a Rússia", afirmou Mogherini, destacando que a situação na Ucrânia "está piorando". O Ocidente acusa o Kremlin de enviar tropas para o leste da Ucrânia, onde separatistas pró-Rússia vem combatendo forças de Kiev.

Antes do encontro, era incerta que posição a Grécia adotaria. O novo primeiro-ministro do país, Alexis Tsipras, que tomou posse nesta segunda-feira, havia se queixado de que seu governo não fora consultado antes de se avaliarem novas sanções contra Moscou.

No entanto, na reunião desta quinta-feira, em Bruxelas, fontes afirmam que o ministro do Exterior grego, Nikos Kotzias, rapidamente dissipou o temor de que a Grécia derrubaria a iniciativa das sanções. Kotzias assinou um documento europeu de tom drástico que declara Moscou responsável pela violência no leste da Ucrânia e exige que a Rússia pare de apoiar os separatistas.

"Não sou uma marionete da Rússia", disse Kotzias, segundo o ministro do Exterior italiano, Paolo Gentiloni.

LPF/rtr/dpa