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Iraque lança ofensiva para reconquistar Anbar

26 de maio de 2015

Tropas iraquianas querem restaurar sua honra e expulsar os insurgentes do "Estado Islâmico" da província de Anbar, cuja capital, Ramadi, foi ocupada este mês pela milícia terrorista.

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Irak Armee Militäroffensive
Foto: picture-alliance/dpa/K. Abbas

O Iraque afirmou nesta terça-feira (26/05) ter lançado uma ofensiva para reconquistar a província de Anbar das mãos dos combatentes do "Estado Islâmico" (EI).

"O governo iraquiano deu luz verde ao início de uma operação militar com a participação do Exército, de voluntários e de tribos armadas", declarou um representante do governo em Bagdá. O objetivo é avançar em direção ao sul a partir da província de Salaheddine.

O Ministério da Defesa iraquiano confirmou a informação através do Facebook. A mobilização de novas forças ocorre uma semana após a queda de Ramadi, capital da província sunita de Anbar, localizada a oeste da capital, Bagdá. A retomada de Ramadi, propriamente, não foi mencionada. Também não houve confirmação de uma movimentação de tropas na região.

Com a perda de Ramadi para os combatentes do EI, o Exército iraquiano sofreu um duro golpe. Durante a retirada, os soldados deixaram que equipamento militar caísse nas mãos dos extremistas, em vez de destruí-lo antes da fuga. Houve também críticas dos EUA quanto ao estado das tropas.

O secretário americano da Defesa, Ashton Carter, acusou os iraquianos de "falta de vontade de lutar", ocasionando um mal-estar diplomático. Em seguida, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, tentou "botar panos quentes" em um telefonema com o primeiro-ministro iraquiano, Haidar al-Abadi.

Biden garantiu ao premiê que os EUA "reconhecem o enorme sacrifício e coragem das tropas iraquianas em Ramadi e outras partes". Abadi assegurou que Ramadi seria reconquistada "dentro de dias".

De acordo com as Nações Unidas, ao menos 25 mil pessoas fugiram dos combates na região de Ramadi. A área em torno da capital está amplamente minada, o que deverá dificultar a ofensiva das tropas iraquianas.

CA/ap/rtr/dpa