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ConflitosAlemanha

Alemanha proíbe atividades ligadas ao Hamas

Lusa | AFP
12 de outubro de 2023

Olaf Scholz anunciou proibição a atividades ligadas ao Hamas na Alemanha. Chanceler disse ainda que o país usará "todos os seus contactos" para evitar uma escalada no conflito no Médio Oriente e para libertar reféns.

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Chanceler alemão, Olaf Scholz
Foto: Liesa Johannssen/REUTERS

A declaração do chanceler Olaf Scholz surge após o ataque surpresa do Hamas a Israel.

"Nesta situação dramática, seria irresponsável não utilizar todos os contactos que podem ajudar", declarou o líder alemão perante o Bundestag.

O chanceler alemão tem hoje previsto encontrar-se com o Emir do Qatar, alguém que é visto como um intermediário possível entre as duas partes.

Hamas proibido na Alemanha

Scholz também anunciou que proibirá, no seu território, todas as atividades consideradas ligadas ao Hamas.

Esta medida visa em particular uma associação cujos membros expressaram apoio aos ataques do Hamas contra Israel. 

"O Ministério Federal do Interior irá proibir a atividade do Hamas na Alemanha", declarou o chanceler aos deputados alemães. "Uma associação como a Samidoun, cujos membros celebram os atos terroristas mais brutais nas ruas, será proibida na Alemanha", especificou.

Israel continua a bombardear Gaza após ataque surpresa do Hamas no sábado
Israel continua a bombardear Gaza após ataque surpresa do Hamas no sábadoFoto: picture alliance / ASSOCIATED PRESS

O Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, lançou a 07 de outubro um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestiniano, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está "em guerra" com o Hamas, que foi internacionalmente classificado como movimento terrorista não só por Israel, como pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE) e por outras nações.

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